De acordo com o diretor técnico do Classic Car Club – RS, Fernando Cammerer, o trajeto foi escolhido por ser um dos mais bonitos do estado e também para justificar o nome Rally da Serra. “As estradas são bastante sinuosas em algumas localidades, trazendo um desafio a mais para as equipes”, destaca Fernando. O trajeto em direção à Serra Gaúcha passará por locais de colonização alemã e italiana, chegando à cidade de Garibaldi.
Para o diretor, o ponto alto do evento será o almoço na Vinícola Peterlongo em Garibaldi. A Vinícola Peterlongo foi fundada em 1913 pelo imigrante italiano Manoel Peterlongo, que chegou em terras brasileiras em 1899. Peterlongo, com seu pioneirismo e ousadia, elaborou o primeiro e único champagne brasileiro. A Peterlongo foi a primeira vinícola brasileira a empregar mão-de-obra feminina e com a instauração das leis trabalhistas, na década de 30, a primeira da região a pagar o salário mínimo aos operários.
Os antigomobilistas que tiverem interesse poderão aproveitar a oportunidade para fazer o Roteiro do Champagne. O passeio dura 50 minutos e resgata a história da elaboração da bebida no país. No passeio, os antigomobilistas passarão por sete espaços temáticos, onde conhecerão a diferença nos métodos de elaboração do champagne (charmat, champenoise) e poderão conferir como eram as primeiras máquinas utilizadas na elaboração da bebida.
A largada será no British Club e a chegada no Clube Veleiros do Sul, fundado na década de 20 por velejadores de origem européia, cuja sede fica às margens do Lago do Guaíba. “Os dois clubes são charmosos e com certeza irão diferenciar o evento”, ressalta Fernando.
O British é um clube fundado em 1922 por funcionários de empresas inglesas estabelecidas no Rio Grande do Sul. “É a associação que, segundo se tem notícias, realizou o primeiro rally de regularidade para seus sócios (famílias), isso no final da década de 50”, conta o presidente do Classic Car Club, Rodrigo Cirne Lima.
E quando o assunto é tradição, o Classic Car Club – RS é lembrado. O Clube é famoso no meio antigomobilista pela tradição em realizar rally. A 2ª etapa do III CBR será o 45º evento do clube. “O Classic Car Club é um dos únicos clubes no Brasil a ter um calendário fixo de provas para automóveis clássicos e antigos e conta com veteranos em provas de rally entre seus sócios”, enfatiza Fernando.
De acordo o diretor, o espírito do clube, além do congraçamento entre sócios e entusiastas do antigomobilismo, é incentivar o uso dos veteranos, seja no dia-a-dia, seja em provas de rally e passeios.
Belas paisagens são um dos atrativos do Campeonato Brasileiro de Regularidade para Veículos Históricos. A 3ª etapa acontecerá no dia 02 de julho em Blumenau – SC. A organização da etapa promete, também, surpreender no trajeto.
O CBR é organizado pela Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) e faz parte do calendário oficial de provas da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).
Clique aqui para fazer a sua inscrição na 2ª etapa do III Campeonato Brasileiro de Regularidade para Veículos Históricos.
Conheça a história da Vinícola Peterlongo
Em 1913 Manoel Peterlongo, imigrante italiano que chegou ao sul do Brasil em 1899, começa a dedicar-se ao sonho de produzir champagne no país que o acolhera. Naquela época, elaborava-se a bebida conforme os ensinamentos do abade francês Don Perignon, ou seja, pelo método chamado Champenoise. Seguindo a risca este processo, Peterlongo inicia a elaboração do primeiro champagne brasileiro e, em 1915, funda o Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo S.A. O nome foi uma homenagem ao primogênito da família.
Desde o início, a Peterlongo teve sua trajetória marcada por exemplos de pioneirismo e ousadia. Foi, por exemplo, a primeira vinícola brasileira a empregar mão-de-obra feminina e, na década de 30, com a instauração das leis trabalhistas, Armando foi o primeiro empresário da região a pagar o salário mínimo aos seus operários.
Desde sua fundação a Peterlongo preocupou-se, não apenas, em manter o mesmo método de elaboração do champagne usado pelos franceses, mas também com as condições de produção e armazenagem da bebida. A construção segue os padrões da região de Champagne, na França e suas instalações incluem uma residência em forma de castelo e uma cave subterrânea de 10 mil m². Toda em pedras basalto, a cave baseada nos moldes franceses, mantém constante a temperatura das garrafas em todas as estações do ano. Com o decorrer dos anos a cave foi sendo ampliada para poder acompanhar o crescimento da produção de champagnes Peterlongo.
Com a excelente aceitação do produto no Brasil, a vinícola amplia as vendas para o mercado externo. Em 1942, a Peterlongo faz sua primeira exportação para a rede de varejo Macy’s, em Nova York.
A elegância do 1º Champagne do Brasil aliada ao seu alto padrão de qualidade, tornaram a marca Peterlongo obrigatória em solenidades oficiais, batismos de navios e aviões. A bebida estava sempre presente em banquetes oferecidos pelo governo Getúlio Vargas e foi elogiada até pela rainha da Inglaterra, Elizabeth, ao visitar o Brasil.
Hoje, quase um século após sua fundação, a Vinícola Peterlongo é referência no cenário vitivinícola nacional e modelo de pioneirismo e de amor a cultura da uva e do vinho. Além da excelente aceitação de seus produtos no mercado brasileiro, a Peterlongo vem conquistando cada vez mais a preferência do consumidor em diversos países. Atualmente, a marca Peterlongo está presente em países como África do Sul, Colômbia, Estados Unidos, Japão e Panamá.
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