Rogério e Mário treinaram essa semana para ver se estava tudo certo com o carro: “A expectativa é boa, porque a gente conhece bem o carro e as estradas. Levamos a sério. Nós nos espelhamos nos uruguaios, que são melhores. Aprendemos com eles para colocar em prática aqui. Treinamos, revisamos o carro, nos dedicamos. Acredito que esse seja um dos motivos dos bons resultados”, explica Rogério. A dupla foi campeã do I CBR e vice-campeã do II CBR. Esse ano, eles almejam a vitória: “Mas rally é sempre na hora. Se um pneu furar, muda tudo. Não é só trabalhar certinho, tem que ter um pouco de sorte”.

Rogério começou a participar de rally em 2006: “Sempre gostei de automóvel antigo. Em 2005, fui, a convite do Classic Car Club, trabalhar numa prova de rally, achei interessante e deu vontade de competir. Foi assim que comecei”. Rogério participava apenas de competições de velocidade (corridas em autódromo). Hoje, continua correndo em autódromo, além de participar dos rallys de carros antigos.

Rosário Veppo vai competir com a esposa Rosângela num Jaguar MK 2 de 1962. Há 30 anos Rosário coleciona carros, há 11 participa de rallys e possui cerca de 25 automóveis em sua coleção. Rosário conta que o MG Club do Brasil, em São Paulo, foi o pioneiro em provas de rally. Segundo ele, hoje existem cerca de 500 clubes de carros antigos no Brasil, mas só quatro tem vocação esportiva: o MG Club, o Alfa Romeo Clube, o Auto Union e o Classic Car Club. “O Classic Car Club tem fortes ligações com clubes do Uruguai e da Argentina. Eles utilizam muito o carro de forma esportiva”, enfatiza Rosário.

Apaixonado por carros antigos, Rosário afirma que os rallys servem como pretexto para usar o carro: “Até porque se o carro não estiver em boas condições mecânicas, não chega ao fim. O rally propicia utilizar o carro e conferir as condições mecânicas do mesmo”.

O empresário acrescenta que os rallys têm uma série de olhares: “Primeiro o prazer de dirigir o carro, como dizem os argentinos, de desfrutar o carro. Além disso, os rallys levam a locais muito interessantes, com boa hotelaria, boa gastronomia, promove o encontro de amigos, troca de informações, além de proporcionar a verificação da condição mecânica do carro. São amizades puras, verdadeiras, sinceras, com experiências de vida diferentes. Cada um tem uma profissão e todos são unidos por uma paixão em comum”.

Tanto para Rogério quanto para Rosário o navegador é fundamental para o sucesso na prova. Para eles, a responsabilidade e importância do navegador são ainda maiores e ambos afirmam que a sintonia entre piloto e navegador tem que ser perfeita.

O navegador Sérgio Pianca concorda com isso e explica que ser navegador é muito estressante, por isso a sintonia e amizade têm que ser boas, para não haver brigas durante a competição. “Navegador está sempre meio estressado porque tem que ver a rota, tem que cuidar do piloto para não acelerar, ou seja, tem que ficar atento ao cálculo, ao desenvolvimento da prova e à rota. Por isso, tem que ter sinergia com o piloto”, revela.

“A maior responsabilidade de um navegador é a concentração para repasse de coordenadas precisas para o piloto”, explica o advogado Adonis Soares, que será o navegador do Luis Mendes da Silva Santos. A dupla participará da competição em um Karmann-Ghia conversível de 1969. Para Adonis, o melhor de um rally é rever os amigos, mas ele revela que a expectativa é grande em relação ao trajeto: “O roteiro preparado pelo Classic Car, entre Porto Alegre e a Serra Gaúcha, deve ser encantador. Com certeza, será um dia agradável”.

Sérgio Pianca será navegador do piloto Rodrigo Cirne de Lima. Os dois vão participar do rally a bordo de um Mustang 1965. “A expectativa é boa. Estamos com bom equipamento, aperfeiçoamos o carro”. Para Sérgio, o melhor nos rallys, além da competição, é o envolvimento com as pessoas: “É bom o espírito de competição, as dificuldades do trajeto. Gosto de participar, mais até do que ganhar”.

Sérgio participa de provas no Brasil e no Uruguai. Quando faz provas fora do país ele vai como piloto. “Gosto das competições, de mexer nos carros. Sempre trabalhei ligado à indústria automotiva”. A primeira competição que Sérgio participou foi em 1996 depois de assistir a prova 1000 Milhas no Uruguai, que serviu de exemplo para os competidores do Rio Grande do Sul.

O credenciamento para a 2ª etapa do CBR acontecerá na sexta-feira (13), entre 17h e 19h30, na sede do Classic Car Club, situado à Avenida Brino, n º 218. No sábado (14), a largada será dada no British Club e chegada no Clube Veleiros do Sul. A premiação acontecerá na chegada com um churrasco informal.

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